Thursday, November 27, 2008

...



A água corria calma
Lambendo as pedras do leito
A mata, em seu eterno sussurro
O vento quase a cantar

Um ser amaldiçoado
Viu-se plenamente acolhido
No nada, completamente perdido
Jamais se sentira tão amado

Estava a fugir da morte
Das perseguições eternas
Do povo das velas
Numa vida ingrata e sem sorte

E pôde num instante contemplar
A face do Criador
Pôde compreender o amor
E fez da floresta um lar

2 comments:

bat_thrash said...

Belíssimo!
Beijo.

Sueli Maia (Mai) said...

Adorei que tenhas ido visitar-me.
Assim pude encontrar o teu lugar.

Linda tua poesia.
Voltarei.

Grata pela visita por lá.