A água corria calma
Lambendo as pedras do leito
A mata, em seu eterno sussurro
O vento quase a cantar
Um ser amaldiçoado
Viu-se plenamente acolhido
No nada, completamente perdido
Jamais se sentira tão amado
Estava a fugir da morte
Das perseguições eternas
Do povo das velas
Numa vida ingrata e sem sorte
E pôde num instante contemplar
A face do Criador
Pôde compreender o amor
E fez da floresta um lar
2 comments:
Belíssimo!
Beijo.
Adorei que tenhas ido visitar-me.
Assim pude encontrar o teu lugar.
Linda tua poesia.
Voltarei.
Grata pela visita por lá.
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