Façam a roda, cantem em coro
Mas, por favor, não me chamem.
Eu gosto de correr pela sombra
Gosto de me confundir com o tom cinza das paredes de concreto desta minha metrópole
Prefiro não ser vista, nem ouvida
Mesmo porque nada tenho a dizer
Estou no silêncio absoluto
Onde só se ouvem pensamentos
Minhas ambições são nulas
Sossego, solidão e isolamento
Não me siga, pois seguirá o vento
Tuesday, July 22, 2008
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2 comments:
San Juan de La Cruz descreveu bem «a música calada, a solidão sonora»...
Beijinho.
Muito boa essa poesia. Talvez um dia eu crie coragem e crie um blogue só pra poesia.
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