Cai o corpo
O pó voa juntamente com a alma
Que sobe
Até o limiar das estrelas
O sangue corre
Livre, esvaindo-se sem destino
A lágrima escorre
Como o último grito de quem já não pode gritar
A garganta seca
O sabor férreo da morte é o que lhe resta
Nesse amargo instante contempla o firmamento
E, num segundo, vê todos os seus sonhos ruírem
Todos os esforços e sacrifícios tornam-se pó
Que sobe
Guiando sua alma à morada das estrelas